terça-feira, 28 de junho de 2011

Lugares fazer bebês 2: Maceió.

Pois é galerinha eu fugi do frio.


E foi sem dor na consciência que me debandei para as terras do norte, maridon deu o gato no trabalho e fomos nos amar e bronzear sobre o sol ardente de Maceió.
Tem coisa mais ardente que praia? (nos dois sentidos da palavra). Maridon sempre me disse que ficava animadão na praia, que o calor, sol, mar biquíni e tal eram a combinação favorita de afrodizíacos.


Concordo.


Daí que ficam as dicas:

Maceió tem muitos lugares bacanas. Ficamos na praia de Pajuçara, que aparentemente é a mais central. É onde ficam os Jangadeiros que por R$20 contos te levam às piscinas naturais para curtir um mergulho com os corais. (falo mais depois)

Fiquei no hotel Ouro Branco, que segundo meu agente de viagens é 3 estrelas. Mentira deslavada. O hotel tem no máximo 1 (uma) estrela pois as únicas coisas razoáveis eram o café da manhã e a piscina. Os quartos eram limpos e tal, mas não haviam toalhas de rosto e piso, para isso era colocado toalhas de papel rodoviária style (hã?!) e as toalhas de banho eram do tamanho de toalhas de bebê, além de não secar bosta nenhuma! O ar condicionado não refrescava e o lugar era uma colônia de pernilongos. Delícia! Pelo que ví por lá o Ibis tem tarifas boas e serviço padrão. Para uma melhor acomodação, estão construindo um Mercure e há também um outro bacanudo chamado Radisson. Vale dar um google.

O clima no inverno nordestinho é de verão em São Paulo. Estava 29ºC por lá. O suficiente para fazer de mim uma mulata e de maridon um camarão. Venta. E ai, por causa do vento, vc não sente a pele queimar. Ainda quanto ao tempo, chove-se além da conta, e por causa disso a agua do mar fica meio turva e o mergulho nas piscinas naturais fica inviável, pois não se vê nada. Ainda por causa da chuvas e do vento as ondas ficam mais fortes, por tanto, se vc for baixinha ou tiver crianças não faça o passeio de jangada no inverno. Se foi difícil para eu me segurar, imagino se vc estiver um um bebê naquela jangadinha com aquelas ondas. Na boa, não foi nada calmo e tranquilo. Mas a vista é sensacional!

Quanto à localização: o final da praia de Pajuçara é melhor e mais bonito. Quanto mais próximo à Ponta Verde, melhor.  Fiquei no começo da praia, próximo ao porto. Lá é mais isolado, não tem tanta gente, e é mais sujo, e tem bastante pedintes. Pedintes esses bastante insistentes.

Falando em sujeira: LAMENTÁVEL!! Estive lá fora de temporada. Logo não haviam muitos turistas e me ficou claro que toda aquela sujeira era trazida pela população local. Presenciei muitos locais jogando lixo na praia e nem se importando com a imundice do local. Fiquei chocada. De garrafa de vodka à garrafa de cândida eu encontrei numa área menor de  60m² . Latas, plásticos e sacolinhas, tampas plásticas e sacos de molho de tomate. Fiquei tão incomodada que comecei a retirar o lixo que estava no meu entorno. No passeio de jangada encontrei várias sacolas plásticas boiando. Uma pena. O que mais me chocou é as pessoas não se incomodavam e ainda sujavam mais aquele lugar lindo... falta de educação geral. Não havia nenhum tipo de campanha ou de conscientização por lá, tão pouco lixeiras disponíveis.



Na praia: há vários quiosques bem equipados e com bom atendimento. Dos mais simples aos mais chiques. Mas há na praia vários caras que alugam cadeiras de praia e guarda sol, uma mão na roda, sério. Achei bem barato, R$5 por 2 cadeiras e 1 guarda sol. É só levantar a mão que eles chegam correndo e te servem uma cerveja por R$3 a latona da skol. Bem conveniente. Há vendedores ambulantes tb (o que contribui para a sujeira) oferecendo de um tudo: amendoim, castanhas, camarão, caldo de feijão e até ovos de codornas. Não me arrisquei em nenhum, num sou loka!

E quanto à comida, vou te contar um negócio. Se vc for alérgica(o) a frutos do mar, não passe nem perto de lá.
Os preços são bem razoáveis uma média de R$30 por pessoa, no almoço e jantar. E  é possível comer camarão no almoço e jantar por cinco dias sem repetir o prato. Há variedade suficiente de opções para se deliciar. Para todos os gostos e bolsos. Eu indico o Imperador dos Camarõess. Eles tem 2 restaurantes; um quiosque chique e um restaurante bacana. Preços em torno de R$45 prato para 2 pessoas. Me entupi deliciei de camarão colhega!
Para aqueles que não são chegados há opção de peixes e carnes. (Não provei nenhum, rá!) Mas se for alérgico, muito cuidado. A cozinha é a mesma para tudo, logo pode haver traços de fruto do mar em qualquer preparo. Muita atenção nessa hora.


Transporte: Voei Tam. Tem vários voos diários e promoções a toda hora. Lá, vale alugar um carro se vc for do tipo que gosta de sassaricar. Eu fui de táxi para todo canto. Relativamente barato. Corridas em média de R$15, mas a verdade é que não fui muito longe. Sou do tipo "me deixa quieta no meu canto tomando minha breja... "

No mais é só relaxar e deixar que as coisas aconteçam. Camarão, dizem, é afrodisíaco.... dizem por aí...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Humanos Sofrem e Sentem

Daí que... sou humana e mortal.

E que sofro horrores com ódio interior... Não sabe o que é? É aquele ódio que vem de dentro consome a gente e que dá vontade de vomitar. Credo que coisa feia!

Isso porque o post anterior (aquele do coração de pedra) gerou uma comoção de horrores e emails de gente achando que eu sou uma pessoa má. Mas eu avisei antes, não sou má. Apenas sinto, penso e demonstro meus sentimentos. Coisa péssima para quem vive em sociedade, cheia de princípios onde odiar é pecado. Mas, coleguinha, atire a primeira pedra quem não odiou, invejou ou desejou a vida alheia!

Precisava esvaziar a mente, tirar esses sentimentos de dentro de mim, mas me diga, honestamente, como se tira esses sentimentos de dentro da gente? Como se muda algo que se sente? Fingir para si mesma??? Mentir para  a mente? Não dá para mandar na cabeça loka: vai gosta aí! Vai ama aí! Vai sua loka, pára de odiar o próximo! Simplesmente não rola. Existem coisas que são naturais do ser humano e das quais não temos controle ou escolha. Alguém aqui controla pensamentos? Tenta. Fala para sua cabeça que você não está pensando em chocolate, que você não quer chocolate e que isso tem gosto de cocô. (não que eu tenha comido, mas...) Não dá, certo? Da mesma forma que não se muda a opinião que temos sobre algo ou alguém sem que um fator externo nos influencie. Da mesma forma que não se deixa de amar alguém a qual amamos muito, mas não nos quer. Da mesma forma que não se remove tristeza sem que haja alegria em torno.
Alguém já inventou aí um pózinho mágico que nos traga paz?  To aceitando.

sábado, 4 de junho de 2011

Mãe, mas com experiência!

Já contei que fui babá? Pois é, acredite se quiser, mas euzinha aqui vivi um ano no exterior, como babá, ou o nome mais chique, Au Pair. (Au Pair de 3 lindos pimpolhos...) Pirem, fui "mãe" em tempo integral de 2 meninos: Trevor, 9 e Connor, 7 e uma menininha fofa Maleah, 3 anos.
Ou seja, tenho muito mais experiência que MUITA mãe de primeira viagem, mesmo que muitas teimem em acreditar o contrário. Aprendi muito, e sim, sem a menor modéstia, digo que fui melhor mãe que a mãe deles.

Dentro das minhas obrigações diárias, a maior de todas era tomar conta da Maleah. Era a única que não ia à escola ainda, e passava o dia ao meu lado. E quando digo ao meu lado, digo literalmente ao meu lado.

Minha pequena sombrinha.

Maleah foi adotada com 11 meses da China. Aos 3 anos só falava: - Não! Não sabia dizer outra palavra. Aos poucos fui introduzindo mais vocabulário na vidinha dela, pra quê??!!! Minha sombrinha não parava mais de falar o que aprendia. O dia todo. E eu amava cada palavrinha. Cada nova descoberta, cada avanço.
Seu apelido era Mei Mei, significa Irmãzinha em Chinês. Mei Mei era não só minha "little sister" mas minha melhor amiga. Grande parceira de todos os dias. Me seguia pela casa e era quem mais se preocupava comigo. Dentro do seu mundinho eu era a pessoa mais importante, quem ela mais sentia falta. Me chamava de "mommy" muitas vezes e eu, com dor no coração, a corrigia, e pedia para que me chamasse de Gaby. A Gaby dela, My Gaby, como ela costumava dizer na frente de outras crianças.

Mei Mei era muito temperamental. Após descobrir muitas palavras, começou a mostrar bem sua personalidade e tinha seus "momentos". Eu fui ficando doida!! Não sabia como controlar a criaturinha e nem como puni-la.

Foi quando descobri minha salvação: SUPPER NANNY:



Jo Frost salvou minha vida com seu programa Supernanny. Quando comecei a assistir a versão Americana do programa, fiquei fascinada, e comecei a usar as técnicas aprensentadas por ela. Tenho que dizer que ele é bem melhor que a versão Brasileira, recentemente apresentada pelo SBT.
A frase mais marcante dela foi: "- What you say, you mean it." Que quer dizer: O que você diz, vale!
Passei a ser mais rígida e a cumprir horários. Passei a ter domínio sobre a situação e as crianças, perceberam e passaram a me respeitar mais.

Eu indico mesmo o programa. Para nós que estamos aprendendo, e quem já esta em caos dentro de casa, fica meu aviso: nada melhor que segurança na voz e nas atitudes. Não trema, mantenha-se firme e mostre quem manda.

 Sobre a experiência. Se eu gostei? EU AMEI. De amor mesmo. Maleah era tão doce, e tão explosiva na sua personalidade em formação. Me amou tanto que eu a amei da mesma forma. Ela é pra mim a filha que não nasceu do meu ventre. No meu coração sou mãe dela. E espero sinceramente que ela ainda se lembre desse amor.