domingo, 29 de maio de 2016

O que ninguém te fala sobre a cesárea.


  • Dói. Dói muito, mas muito mesmo. 


Ah, mas minha amiga estava super bem depois, andava, e tal... Não se deixe enganar, ela está severamente SEDADA. Medicação fortíssima que no meu caso não me foi dada porque eu sou alérgica a AINES (anti-inflamatórios não esteroides). Daí minha amiga, eu não sei o que é pior; a minha dor angustiante, (de chorar mesmo) de precisar de ajudar para se mexer na cama, ou a sua amiga que não sentiu nada (por estar sob medicação) e não perceber o grau da cirurgia que ela passou. Cesárea é cirurgia e não parto!!


  • A cicatriz é feia. Horrenda. E vai ficar ali para sempre.

  • Você vai sentir eles mexendo em você, vai sentir uma pressão, um puxa estica. Não é legal.



  • A descida do leite é dificultada e pode não acontecer. No meu caso sou eternamente grata ao lactário do hospital.



  • A medicação dada (MORFINA) causa uma coceira animal depois. É de enlouquecer.



  • O nascimento do seu filho vai ser no esquema "sem emoção". Aquela montanha russa para criança, que dá frio na barriga, mas não descabela.



  • Muitas, mas muitas drogas são aplicadas. Grande parte passa pela placenta e vai para o seu bebê ou para o seu leite.



  • Eles vão te "apagar" logo após o nascimento. Você vai acordar na sala de recuperação, sozinha, sem bebê, com uma coceira no corpo todo.



  • Você será depilada pela equipe de enfermagem. Com gilette mesmo.



  • Eles colocam um cateter na sua uretra (entra pelo clitóris) para coletar a sua urina e só vão retirar isso quando você estiver no quarto. É retirado a sangue frio mesmo, viu.



  • Você terá dificuldades para fazer cocô. Eu que normalmente vou ao banheiro 2 vezes por dia, nunca fiquei constipada, só consegui ir ao banheiro depois de 3 dias da cesárea, com o uso de laxantes fortíssimos e supositórios. Pode ser que você precise de um enema. 

  • Você não vai sangrar muito. Eles limpam você (seu útero) por dentro. Leve absorventes, mas não precisa ser daqueles gigantes.

  • Você vai querer uma comida leve depois. Eu só consegui comer purê com carne moída. E a primeira refeição meu marido me deu na boca. Eu mal conseguia me mexer.













quarta-feira, 25 de maio de 2016

Relato de Parto - Uma cesárea traumática II

Você deve estar se pensando... mas o importante é que eles estão aí com você, saudáveis, felizes...

Pois é.. não é bem assim. 

As escolhas da via de parto influenciam em todo o resto. A Melissa nasceu com apgar 2. O Marcelo com apgar 8. Isso é grave e não sei qual será o impacto que isso levará na vida deles. A anestesia pegou na Melissa e ela nasceu completamente sem reação e precisou ser reanimada. Ambos foram direto para UTI neo, e isso gerou traumas no Marcelo que serão irreparáveis. Quando ele veio para casa, tocar nele, tirar a roupa dele era um martírio para o pobrezinho. O toque para ele significava que alguém iria machucá-lo. Imagina o impacto disso na vida dele?

Dói em mim. Dói neles. 

Anestesia geral deveria ser mais esclarecida, e eu não fui alertada dos riscos. Fora o fato de eu não presenciar o nascimento dos meus filhos, sabe o que eu senti. NADA. Emoção? Nenhuma. Um dia eu tinha uma barriga, no outro vazio. Por semanas eu não conseguia identificar e me conectar com meus bebês (e ainda é difícil) porque sinto uma lacuna, um sentimento estranho, algo falta. Foi um milagre eu ter leite. Foi, e é, um milagre eu conseguir amamentar meus filhos. Eu olhava as encubadoras, sentava-me entre eles, olhava, olhava, mas não rolava nada. Só medo. Um abismo. Um vácuo. Limbo.

Esse vínculo que me foi tirado, só o tempo conserta. Muita terapia ainda vai rolar.

Marcelo e Melissa nasceram por volta das 6:30 da manhã. Eu os vi no fim da tarde.  Fui de cadeira de rodas até a UTI. Eu precisava vê-los e por mais que me dissessem que eles estavam bem, eu não acreditava. Eu não havia visto eles nascerem.

Não houveram visitas no hospital, afinal eu estava o tempo todo na UTI ao lado deles. Nos intervalos, eu ia para o lactário. Tudo isso me arrastando, porque, vou te falar, as dores são imensas.

Primeira vez que peguei a Melissa no colo.
Veja ela estava sedada. Era tiquinha e eu não sabia o que fazer com ela. O medo de quebrar era avassalador. Minha vontade era sair dali correndo com ela. Tão frágil. Ela foi mamar no peito com 3 dias. Pegou bem, mas dormia fácil. Foram dias difíceis.

Aqui, quando Marcelo tirou quase todos os tubos e começou a mamar. Uma mãe acabada pela correria  casa-hospital.

Depois de 20 dias pude amamentar o Marcelo. Ele foi mais difícil, mas logo pegou o jeito. Era guloso!

Foram dias de tormenta. Não desejo à ninguém. Mas passa. O dia mais feliz e o mais triste da sua vida tem algo em comum, ambos vão passar. Hoje cada dia é uma nova descoberta, novos desafios. Todo dia, um pouquinho de mim morre e outra eu nasce. É uma metamorfose, uma transição, daqui alguns meses eu escrevo novamente tendo uma nova perspectiva dessa nova vida.

Aguardem!


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Relato de parto - Uma cesárea traumática.

Quem me acompanha desde o começo sabe que eu sou fãzona do parto normal. Eu me preparei anos e anos para isso. Eu estudei, eu procurei um médico humanizado, eu tinha uma doula.
O que eu não tinha era controle, e o desenrolar da história veio para me provar isso: A vida não se controla.

Quando descobri a Atresia de Duodeno, eu já desconfiava que meu sonhado parto natural não aconteceria, mas sempre há uma pontinha de esperança. E eu me agarrei à ela.

Mas a realidade bateu à porta e, ao ter o diagnóstico do Marcelo, procurei a opinião de alguns cirurgiões pediátricos e todos me indicaram o hospital Santa Joana. Nacionalmente conhecido como campeão das cesáreas, ele não fazia parte da lista de hospitais que eu havia cogitado para ter meus filhos. Conversei com meu obstetra Dr. Braulio Zorzella, e ele me disse que não atendia no Santa Joana. Eu via minhas chances se esvaindo... a cada dia um empecilho. 

Bom, era dia 5 de Janeiro, eu estava enorme, cansada. Tomava diariamente minhas injeções de anticoagulante, estava já sem posição e o polidrâmnio havia voltado após apenas 2 semanas da última amniorredução. Eu já cogitava fazer uma segunda, estava determinada a levar a gestação até as 38 semanas, pelo menos.
Fui ao posto de saúde buscar uma receita para pegar o Clexane na rede pública. Voltei para casa, almocei e me deitei para uma soneca da tarde. Senti algo molhado na calcinha. Fui ao banheiro e estava levemente molhada, achei estranho, coloquei um absorvente diário e resolvi aguardar. 5 minutos depois estava encharcado. Mostrei para minha mãe, chamei um táxi e fui para o Santa Joana, achei que era hora.

A bolsa estourou e eu estava com 31 semanas. Putz! E agora. Liguei para meu obstetra anterior, Dr. Nisida. Me internaram, óbvio, mas como não haviam contrações, a conduta foi esperar. Sim é possível esperar com bolsa rota. Eu fiquei internada por 3 semanas. Com 3 dias o líquido havia parado de vazar, e a bolsa encheu novamente. Teve até polidrâmnio de novo. Depois de 7 dias, vazava lentamente, mas eu bebia muita água, e isso ajudava a manter meu menino dentro d'água. 
Quando completei 34 semanas, meu médico sugeriu agendarmos a cesária. Disse que a partir desse momento o risco de infecção (que sempre existiu, por isso a internação) era maior do que o risco deles nascerem muito prematuros. Eu disse não. Isso era uma sexta-feira. No sábado comecei a sentir contrações pela manhã. Aguardei e não chamei o médico, e perto do meio-dia, haviam cessado. No domingo a mesma coisa, começou e parou. Na segunda-feira, de novo, de tarde haviam cessado. 

Na segunda-feira à noite, eu me sentia estranha... pedi para a enfermeira rodar um cardio-toco antes de eu aplicar o Clexane (a cesária precisaria de 12 horas para ser feita após o uso do anticoagulante) Ela assim fez, e nada... nada de contrações. Apliquei a medicação... só que então... 3 horas depois eu acordo com contrações. UMA ATRÁS DA OUTRA. Rodaram o cardio-toco, e tava lá... ritmadinho. Logo veio a médica do plantão me avisando que ela "terminariam a gestação ali". Sem mais, sem menos. Era o Santa Joana lembra, padrão em humanização, sqn. :(

Eram 3 horas da manhã. Pedi que ligasse para meu obstetra, (a essa altura eu já consultava dois obstetras, o humanizado e o regular, não deixei a humanização porque eu ainda acreditava no Parto Natural). Ligaram para o Dr. Nisida. Ele pediu para me encaminharem para o centro cirúrgico. Ele não quis arriscar o parto normal, mas para piorar tudo, tinha mais um problema... eu havia tomado Clexane a menos de 12 horas, e você sabe o que isso queria dizer? Anestesia Geral.  Gelei. Eu não veria meus filhos nascerem. O médico fez uma pressão, botou um medinho de leve, disse que se esperássemos poderia ser tarde demais, as contrações poderiam ritmar e a cesárea poderia não ser mais uma opção... eu não tinha dilatação, eu queria esperar, mas tinha medo. Na hora pareceu a coisa certa a fazer... minha doula havia viajado de férias...

Me apagaram no centro cirúrgico.

Eles nasceram.
Eu não vi.

Quando acordei sentia dores horríveis. Muita dor. Mas e meus filhos? O que aconteceu? Meu marido me mostrou essas fotos:

Melissa

Marcelo
E foi assim que conheci meus filhos.

Continua...







quarta-feira, 4 de maio de 2016

Atresia de Duodeno - Dupla Bolha no Usg. E agora?

Eu estava com 26 semanas de gestação (gemelar) quando marquei o 3º ultrassom morfológico. Eu nem sabia que havia um 3º... Todos os usg que eu havia feito (e foram muitos) eu fiz no laboratório do Fleury do Paraíso e todos com o mesmo médico. Todos até aquele momento estavam normal. Foi quando descobrimos que um dos nosso gêmeos apresentava um sinal de dupla bolha e excesso de líquido amniótico na bolsa dele. Até então eu não sabia que muito líquido poderia ser um problema. O médico, foi muito delicado e no fim do ultrassom me falou da dulpa bolha. E não falou nada além disso. 

Veja, todos os outros morfológicos, ou usg não apontaram problema algum. 

Saí do laboratório, vi o laudo ("sinal de dupla bolha - possível atresia de duodeno") usei o google e meu mundo caiu. 

30% dos casos estão ligados à Síndrome de Down. Todos os casos são cirúrgicos. Liguei para meu obstetra. Ele confirmou o que dizia o google

Meu menino nasceria e teria que passar por uma cirurgia logo depois. E sim haveria a chance dele ser Down. Veja os morfológicos anteriores mostram apenas que as chances são pequenas, 1 em 2000. Mas existe. O único exame que diz com 100% de certeza é o cariótipo. E isso ou se faz com punção do líquido amniótico (há riscos) ou depois do nascimento. Eu optei por saber só depois que eles nascessem. 

Mas a atresia tem um outro efeito, o Polidrâmnio (aumento do líquido amniótico) e isso fazia o tamanho do útero crescer demais e em uma gestação gemelar, era como se eu estivesse com 3 bebês na barriga... com 29 semanas eu não conseguia dormir, ou respirar... daí agendamos uma amniorredução:  ou seja injetar uma agulha no útero, (com anestesia local somente) e drenar lentamente o excesso de líquido. Dói. Tem contrações, é arriscado. Tiraram 2 litros de líquido. Fiquei 3 dias internada para reduzir as contrações. Deu um grande alívio... e colhemos também o cariótipo, só que esse exame demora mais de um mês para ficar pronto. 

Durou 2 semanas e eu já sentia dores e desconfortos novamente. Dormir, só sentada. E mesmo assim, minha bolsa rompeu com 31 semanas.

Fui internada, e meus bebês nasceram com 34 semanas. Marcelo, meu menino, nasceu com 1,950 kg e foi operado no dia seguinte de seu nascimento. Ele não tem Down, mas era o único na UTI naquele mês com esse problema e com o cariótipo normal. Foram 23 dias de internação na UTI Cirurgica do Santa Joana. Chegou a pesar 1,750 kg. Demorou 15 dias para começar a comer. Foi entubado, teve atelectasia, mas superou tudo! Hoje com 3 meses, mama mais que a irmã, está gigante! Tem um cicatriz de fora a fora na barriguinha... mas sobreviveu. É lindo, risonho, forte. 

Existe luz após o diagnóstico. E nem todos os casos vem com Down associado. Se você chegou até aqui procurando um caso de sucesso, achou. Foram dias de muita escuridão, de muito medo, de incertezas. Muitas dores... mas foi tudo superado. Ele está lindo. Tenha fé.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Eles Nasceram!

Em Janeiro. Dia 26. Com 34 semanas de gestação. 

Minha bolsa estourou com 31 semanas de gestação devido ao Polidrâmnio causado por um problema no sistema digestivo do Marcelo. Fiquei internada na Semi-Intensiva do Hospital e Maternidade Santa Joana por 3 semanas até que entrei em trabalho de parto e não teve mais volta. Eles nasceram de cesária, píticos. Marcelo com 1,995kg e Melissa com 2,095Kg. Passaram 23 e 10 dias respectivamente na UTI e hoje estão super bem. 
Darei maiores detalhes em posts separados. 

Não foi fácil, foi traumatizante. O Parto, o pós-parto, a gestação em si.

Mas deu certo.

Não desista.
Melissa e sua primeira roupinha!

Marcelo e sua primeira roupinha.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Dicas para a feira de Bebê, Gestante e Criança

Todo mundo já viu o anúncio dessa feira. Tem várias durante o ano em vários lugares diferentes, e muitos se questionam se vale a pena, se os preços são mais baratos mesmo, etc...

Minha opinião... vale.

Vale a pena por vários motivos:

1- Tem tudo num lugar só.
2- Sim muitas coisas tem preços mais em conta.
3- Bons descontos. Bons mesmo!

Minhas dicas são: 

1- Vá cedo. Tipo abriu, esteja lá no primeiro horário. 
2- Leve dinheiro vivo. MUITAS coisas tinha descontos vantajosos para pagamento em dinheiro. E lá não tinha caixa eletrônico.
3- Faça uma lista dos itens que precisa. Coloque TUDO nesta lista. A minha eu fiz no Excel e íamos dando baixa conforme íamos comprando as coisas.
4- Dê uma volta pela feira toda antes, veja os preços e depois volte pelo inicio e assim sim, comece a comprar. 
5- Se for de carro, normalmente o estacionamento é pago. No pavilhão Imigrantes custou R$35.
6- Não deixe para ir muito tarde na gestação, pois cansa. Muito.
7- Falando nisso vá de calça, ou algo que lhe permita sentar no chão, ou puffs. Não havia muitas cadeiras para gestantes se sentar e use tênis.
8- Leve mais de uma pessoa com vc. As coisas são volumosas e é melhor alguém ficar num canto só guardando suas coisas, ou ir levando para o carro.
9- A fila da comida/bebida era enorme e nada saudável, se isso for um problema para você, leve a sua comida/água.
10- Mantenha o foco. Tem tanta coisa que tem horas que eu achava que ia ficar doida. Mas valeu a pena, grande parte do meu enxoval foi comprado por lá.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

10 itens essenciais para Gestante Gemelar

Ah... você gestante, com dois bebês na barriga, deve estar se perguntado o que vai ser essencial durante essa gestação.

Eu te ajudo! Você vai ficar barriguda bem antes e assim sendo os desconfortos também virão antes.

Então vai lá:



1- almofada para a barriga. Comprei na Alo bebê por uns R$30 conto. Minha barriga pesava para o lado e me incomodava demais quando eu dormia. Com 4 meses eu já sentia um incomodo, a almofadinha era o único jeito de dormir de lado.

2- almofada triangular. Quando dormir de lado já não era mais possível e barriga pra cima sufocava, esse apoio foi meu companheiro até o fim. todas as noites. 

3- cinta de suporte. Também chamado de órtese abdominal. Alívio imediato para o peso nas costas e no pé da barriga. Era o único jeito de eu conseguir caminhar mais que 2 quarteirões. Usava para ir no shopping, no mercado. Comprei o tamanho P e apesar de ter engordado 20 quilos usei até o final. a minha eu comprei da Mercur.

4- Uma garrafinha de água térmica. Sei lá porque, mas eu tinha muita sede de madrugada. nada como uma aguinha geladinha sem sair da cama.

5- Roupas de gestante, e alguns vestidos da "grávida de taubaté" porque vai ser a única coisa que te servir no final, acredite. Meus shorts e calças de gestante pararam de caber com 7 meses. Comprei as minhas na Riachuelo e na Akaxa Gestantis

6- Milanta Plus. // azia. piora. muito.

7- um bom sutiã de sustentação/amamentação. Eu gostei do da Un.i. Foi o maior que consegui comprar (se vc tem peitão, tam 46, o meu foi para 52) e era mega confortável. O meu eu comprei no Outlet Lingerie.

8-  Ensure Plus. No último trimestre os bebês precisam ganhar peso. E esse suplemento ajuda nisso. (dica da Renatita)

9-  Creme para estrias. Dos bons. Eu não me importei. Quando completei 30 semanas exatamente, dormi linda e lisinha e acordei com as malditas. Assim mesmo, de um dia para o outro. Estou usando Bio Oil e Cocoa Butter Formula. Esse segundo eu ganhei de uma prima, veio das gringas, mas o estrago já estava feito. Agora já era, é rezar para sumir depois.

10-  Reuniões de Gestastes da Caza da Vila. Para quem é de SP, vale muito ir e se informar sobre os mitos do parto. As possibilidades, as novidades e conhecer as doulas. Lá encontrei muito apoio.  Se você não é de São Paulo procure um lugar desses perto da sua casa. Nos dias mais difíceis eles foram meu suporte, meu porto seguro. Já cheguei lá surtada e saí aliviada.  Pode ser a Casa Curumim, Grupo Gama, Casa Moara. Todos vão ajudar a espantar todos os medos.